O greenwashing foi o grande tema da mais recente conferência climática COP26. Com inúmeros jovens e ativistas a questionar a transparência e credibilidade de muitos dos países (entre os quais Portugal) que se comprometeram a atingir a neutralidade carbónica até 2050 e que vão continuar, a curto prazo, a financiar projetos de combustíveis fósseis. Mas a grande questão do greenwashing envolve sobretudo empresas e marcas que se lançaram ao assalto da oportunidade do momento em termos de comunicação: a sustentabilidade. Esquecendo-se de outras duas grandes exigências atuais: transparência e confiança. Mas consumidores e investidores estão a começar a cobrar às marcas, as suas promessas vãs.
Hoje em dia, qualquer marca que se preze tem algum elemento “Eco”, “Verde”, “Natural”, “Amigo do ambiente” e a cor verde invadiu os lineares. Mas poucos são os elementos de certificação ou dados científicos que acompanham a maioria dos claims. E na era da informação e da internet das coisas, muito rapidamente percebemos, no que toca à sustentabilidade que “nem sempre quem mais o diz, é quem mais o é”. E para aqueles para os quais a sustentabilidade é um real compromisso, vai ser cada vez mais difícil ser credível. Mas as leis e